As mulheres são a maioria da população brasileira, representando 51,4% dos brasileiros segundo o IBGE (dados de 2014). Entretanto, essa parcela enfrenta dificuldades em relação a seu espaço na economia mundial. No mercado de trabalho, a situação demonstra evoluções consideráveis, mas ainda não é o esperado.

A desigualdade de gênero no ambiente de trabalho quase não diminuiu nas últimas três décadas e, em 2018, a probabilidade de uma mulher trabalhar foi 26% menor do que a de um homem, uma melhoria de apenas 1,9% com relação a 1991, apontou em 2019 a Organização Mundial do Trabalho (OIT).

O levantamento “Estatísticas de Gênero”, publicado pelo IBGE em 2018, demonstra que as mulheres são mais instruídas do que os homens, mas têm 25% de remuneração média inferior. Além disso, no Brasil, 60,9% dos cargos de gestão (públicos ou privados) eram empenhados por homens em 2016. Naquele ano, o rendimento médio mensal dos homens era de R$ 2.306; o das mulheres, R$ 1.764.

A diretora do Departamento sobre Condições de Trabalho e Igualdade da OIT, Manuela Tomei, disse que para que isto mude não é suficiente apenas eliminar tudo aquilo que faz possível a discriminação e o estabelecimento de regras de cumprimento voluntário, os países devem se dotar de leis específicas que garantam não só a igualdade de tratamento e de oportunidades, mas igualdade de resultados, elementos que também deveriam estar incluídos nos convênios coletivos.

Portanto, deve-se desenvolver a igualdade entre gênero através do governo, mídia,e a população cooperem para mitigar o problema da desigualdade de gênero, criando leis,campanhas, palestras nas escolas, artigos nos jornais, revistas e ter mais documentários na televisão. Assim, expondo mais essa adversidade que afeta a humanidade e salientar a importância da fiscalização no cumprimento da legislação, em fato da valorização e uma sociedade igualitária.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: AGÊNCIA EFE. Desigualdade entre homens e mulheres no trabalho quase não caiu em 27 anos, diz OIT. [S. l.], 6 mar. 2019. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/concursos-eemprego/noticia/2019/03/06/desigualdade-entre-homens-e-mulheres-no-trabalho-quasenao-caiu-em-27-anos-diz-oit.ghtml. Acesso em: 28 jun. 2019.

INEZ, Ana Cláudia. O POTENCIAL DAS MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO. [S. l.], [S.D]. Disponível em: https://www.up.edu.br/blogs/pos-graduacao/o-potencial-dasmulheres-no-mercado-de-trabalho/. Acesso em: 28 jun. 2019

FALCHI, Susana. As mulheres no mercado de trabalho. [S. l.], 30 dez. 2018. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/as-mulheres-no-mercado-detrabalho-1kpvl1qfjfgfzj1t8nrd32hla/. Acesso em: 28 jun. 2019.

Autor dos posts (1)

Publicado em: 1 de julho de 2019