Post segunda_ Materia ou Dica

O termo Simplicidade Voluntária possui origens da pesquisa realizada por Richard Gregg em 1936, que o definiu como estilo de vida ligado à dimensão espiritual do homem, quando o indivíduo abre mão de uma vida materialista e evita o acúmulo de posses desnecessárias (BALLANTINE; CREERY, 2010).

A Simplicidade Voluntária baseia-se, basicamente, no princípio da sustentabilidade. Os que a aderem, buscam tornar-se mais críticos em relação a propagandas que os influenciam, comprar por necessidade ao invés de status, economizar energia, praticar recreações mais saudáveis e livres de tecnologia e se alimentar de forma mais saudável. Tudo isso faz com que o consumo destas pessoas seja reduzido. Elgin (2012) relaciona a Simplicidade Voluntária a um estilo de vida responsável por diminuir impactos globais que ajudam a resolver problemas ambientais.

O autor ainda destaca que a simplicidade pode variar com o clima, com a cultura e com características pessoais do indivíduo, não apresentando um padrão único, sendo que o que é simplicidade para um pode ser diferente para outro, principalmente se a comparação for entre diferentes culturas. Uma das preocupações de quem escolhe o estilo de vida simples, é o meio ambiente.

O estilo de vida consumista impacta o mundo, por isso, é preciso estar atento, rever e refletir sobre a real necessidade das nossas compras e da quantidade de recursos que são utilizados para mantê-las. Opte por bens “amigos da natureza”, que preservem o ambiente, e sempre que possível, procure compartilhar bens pouco usados, com vizinhos, amigos e outros indivíduos do seu convívio.

REFERÊNCIAS

BALLANTINE, P. W.; CREERY, S. The consumption and disposition behaviour of voluntary simplifiers. Journal of Consumer Behaviour, v. 9, n. 1, p. 45-56, 2010.

ELGIN, D. Simplicidade Voluntária: em busca de um estilo de vida exteriormente simples, mas interiormente rico. São Paulo: Cultrix, 2012.

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Publicado em: 10 de junho de 2019