É comum que haja confusão e falta de precisão ao diferenciar a administração (gestão privada) e administração pública (gestão pública) e as atividades dos administradores em cada área. Muitos dos que se interessam nesta área tem pouca noção do que é cada um e acabam por se confundir e não sabendo diferenciar um do outro, e é justamente isso que será trabalhado no que vem a seguir.
A administração em um contexto geral, sem diferenciação, segundo o grande estudioso Chiavenato (2000) é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros da organização e utilizar todos os recursos organizacionais disponíveis para alcançar objetivos organizacionais definidos, ou seja, a administração é a responsável pela eficácia e eficiência da organização.
Neste sentido, a administração pode ser pública ou privada. A diferença principal entre a gestão pública e a administração privada está no foco e fim de cada uma, enquanto administração pública está preocupada em lidar com o bem comum e o gestor público tem como função organizar as instituições públicas, geralmente trabalha na área governamental, cujo acesso se dá através de concursos públicos, o mesmo também pode exercer funções em Organizações Não Governamentais (ONGs), pois estas podem se relacionar ao poder público, o profissional também deve dominar normas e regulamentos vigentes estabelecidos pelo governo atual para melhor realizar seu trabalho.
Já a administração (gestão privada) foca em lucro e consumo, nesta visão, a ação se volta para o desenvolvimento do próprio negócio, além do benefício dos proprietários e gestores recebem por consequência. O administrador gerencia recursos financeiros, materiais e humanos de uma organização privada, e em organizações públicas, áreas de maior abrangência dão devido espaço para este profissional. Sua função é definir estratégias e gerenciar a organização, traçando metas, monitorando e avaliando resultados, criando políticas internas a fim de maximizar produções e resultados da empresa.
Tendo isso em vista é fato que as duas áreas têm em comum na sua essência a ação de organizar, definir metas e maximizar os resultados dentro das suas respectivas extensões. De todo modo, existem diferenças em algumas características que podem diferir profundamente uma da outra e, para tanto, se faz necessário uma reflexão e pesquisa rápida para os interessados que tiverem afim de ingressar numa área ou outra.
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.