É notória a importância da gestão financeira para as organizações, sobretudo num contexto de crise no qual o Brasil está inserido. Isso se justifica porque são as finanças da empresa que indicam se ela é capaz de pagar suas obrigações e gerar lucro. Portanto, o papel dos gestores financeiros nesse cenário se torna crítico e indispensável, no intuito de manter a empresa “viva”.
Todos os outros setores das empresas (investimentos, departamentos, marketing, plano de negócio, funcionários, qualidade de processos, redução de custos, tecnologias…) vão ser pensados sempre em prol do objetivo mais primordial, que é a lucratividade. Pois será isso que fará com que a organização se mantenha sustentável e consiga atingir seus demais objetivos.
Destaca-se também que os objetivos da gestão financeira devem estar alinhados com os objetivos e metas da organização, além da estratégia de negócio e ramo de atuação. Por exemplo, empresas que possuem proposta de venderem B2B (para outras empresas) ou B2C (diretamente para os clientes) possuem gestão financeira bem diferentes. Além disso, a depender do valor agregado do produto ou serviço e dos custos envolvidos, a gestão financeira da organização será diferente.
Além disso, o gestor financeiro está inserido em muitas atividades, como:
Análise, Planejamento e Controle: formação de preço de venda, baseado de aspectos de mercado, custos que a empresa possui e objetivos financeiros; análise geral da empresa, como DRE e fluxo de caixa; retornos obtidos através de investimentos específicos, em cada setor; capital de giro, entre outros.
Tomadas de Decisões: Através dos resultados observados nos processos de análise, planejamento e controle, o gestor deve tomar decisões de forma constante, visando melhorar o desempenho da empresa. Ele deve decidir onde investir e como reduzir custos, de modo a melhorar o desempenho da organização.
Em síntese, por mais que os outros setores das organizações sejam importantes, a gestão financeira é sempre o objetivo fim das mesmas. Pois ela indica a sua capacidade de: sobrevivência no mercado, geração de valor, criação de empregos, oferecimento de produtos ou serviços de qualidade para a sociedade, lucratividade… enfim. E aí, vai continuar deixando de cuidar das suas finanças?
Referências: