Design sem nome (1)

Não se assuste, à primeira vista pode parecer algo complexo, mas na prática o Open Banking é relativamente simples. Na sua essência ele é um acelerador e habilitador de novos negócios, através da criação ou expansão de ecossistemas digitais, com a intenção de proporcionar ao cliente final novos serviços e experiencias.

A base fundamental para a adoção de Open Banking é a abertura e o compartilhamento de dados e informações de negócio através de APIs (Application Programming Interfaces). Este processo permite que os diferentes integrantes deste ecossistema (bancos, fintechs, insuretechs,etc), possam compartilhar informações e ativos de valor, habilitando o lançamento de novas aplicações de negócio.

Entre outras experiencias, o Open Banking permite também, que desenvolvedores independentes construam seus próprios aplicativos (em um dispositivo móvel, por exemplo), ao consumir dados e APIs disponibilizadas pelas instituições financeiras, devendo ocorrer de maneira mais simples, ágil e segura possível.

Aqui no Brasil, o banco central já está dando passos importantes na direção do Open Banking, como por exemplo, o lançamento de uma consulta pública propondo normas para regulamentar as operações de fintechs, de forma a permitir, por exemplo, a realização de operações de empréstimo direto (oferecido pela Fintech), ou mesmo diretamente entre pessoas físicas.

Perecebe-se que o Open Banking habilita uma infinidade de novas experiências para o cliente final, acelerando uma corrida no setor por novos e melhores serviços, estimulando a competição e fomentando novas parcerias e redes de colaboração, sendo, o cliente o “dono” da informação.

Referencias:

Publicado em: 5 de novembro de 2018